Bioética – A medicina como prática da bioeducação – O ver Aristotélico da vida para a vida
Resumo
A bioética une a medicina e a filosofia. Pensar conceitos como a justiça, saúde e educação é pensar
as diversas ciências que envolvem a vida – bioeducação – a educação da vida para a vida. Tal implicação
lógica () remonta à visão cosmopolita de Aristóteles e Kant, que visam, em última análise,
restabelecer a unidade do homem consigo mesmo e com o mundo, a biosfera, que os gregos chamavam
de Paideia. Aristóteles compreendeu a necessidade de integrar o pensamento platônico
da prática do bem à sua própria pesquisa no método peripatético, do como fazer o bem na prática
diária. Por isso, começa procurando resolver o problema do conhecimento do ser a partir das
antinomias acumuladas por seus predecessores: unidade e multiplicidade, percepção intelectual
e percepção sensível, identidade e mudança, problemas fundamentais, ao mesmo tempo, do ser e
do conhecimento particular e universal. Na Grécia antiga, dada a supremacia do Estado, Aristóteles
propõe sua teleologia - a justiça visava preparar os jovens para as relações com a cidade - Estado.
Esse é o objetivo deste trabalho: valorizar a justiça dos homens livres, médicos éticos, justos na prática
da bioética e a da bioeducação – educação da vida para a vida.
Palavras-chave: Bioética. Bioeducação. Medicina. Filosofia. Justiça. Direito. Ética. Aristóteles