Bioética – A medicina como prática da bioeducação – O ver Aristotélico da vida para a vida

  • CLECIO PAULO CARNEIRO FILHO SEDUC e CREMEGO

Resumo

A bioética une a medicina e a filosofia. Pensar conceitos como a justiça, saúde e educação é pensar

as diversas ciências que envolvem a vida – bioeducação – a educação da vida para a vida. Tal implicação

lógica () remonta à visão cosmopolita de Aristóteles e Kant, que visam, em última análise,

restabelecer a unidade do homem consigo mesmo e com o mundo, a biosfera, que os gregos chamavam

de Paideia. Aristóteles compreendeu a necessidade de integrar o pensamento platônico

da prática do bem à sua própria pesquisa no método peripatético, do como fazer o bem na prática

diária. Por isso, começa procurando resolver o problema do conhecimento do ser a partir das

antinomias acumuladas por seus predecessores: unidade e multiplicidade, percepção intelectual

e percepção sensível, identidade e mudança, problemas fundamentais, ao mesmo tempo, do ser e

do conhecimento particular e universal. Na Grécia antiga, dada a supremacia do Estado, Aristóteles

propõe sua teleologia - a justiça visava preparar os jovens para as relações com a cidade - Estado.

Esse é o objetivo deste trabalho: valorizar a justiça dos homens livres, médicos éticos, justos na prática

da bioética e a da bioeducação – educação da vida para a vida.

Palavras-chave: Bioética. Bioeducação. Medicina. Filosofia. Justiça. Direito. Ética. Aristóteles

Publicado
22-10-2019