Debates éticos gerados pelo rastreio do câncer de próstata

  • Isabella Ribeiro de Sena Carvalho Universidade Federal de Goiás
  • Lívia Pereira do Vaz Universidade Federal de Goiás
  • Patrícia Mendonça Leite Universidade Federal de Goiás
  • Lorena Tassara Quirino Vieira Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Valdivina Eterna Falone Universidade Federal de Goiás
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás
Palavras-chave: Ética, Neoplasia da próstata, Detecção precoce de câncer, Antígeno prostático específico, Qualidade de vida

Resumo

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais diagnosticado em todo o mundo para o sexo masculino. Nesse sentido, o rastreio tem um papel de destaque, sendo importante para o diagnóstico precoce e o estabelecimento de um tratamento mais efetivo. Ao mesmo tempo, o método de rastreio disponível atualmente, baseado na combinação entre o toque retal e a dosagem do antígeno prostático específico (PSA), desperta debates quanto a sua validade, uma vez que sua realização pode ser iatrogênica em alguns casos. O presente trabalho objetiva discutir os achados da literatura quanto à ética no rastreio do câncer de próstata, tratando-se de uma revisão integrativa em que foram selecionados artigos do período de 2008 a 2020 disponíveis nas plataformas BVS, Pubmed e Scielo. Embora sejam claros os benefícios de um diagnóstico precoce do câncer de próstata, a possibilidade de iatrogenias causadas por resultados falsos positivos, bem como a instituição de abordagens terapêuticas em pacientes idosos sem que haja benefícios para tal, assinala a necessidade de que a decisão sobre o rastreio seja individualizada e compartilhada com o paciente.

Biografia do Autor

Isabella Ribeiro de Sena Carvalho, Universidade Federal de Goiás

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Lívia Pereira do Vaz, Universidade Federal de Goiás

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Patrícia Mendonça Leite, Universidade Federal de Goiás

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Lorena Tassara Quirino Vieira, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Acadêmica do curso de Medicina, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Valdivina Eterna Falone, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Goiás

Waldemar Naves do Amaral, Universidade Federal de Goiás

Professor Livre Docente, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Publicado
01-10-2021